segunda-feira, 20 de julho de 2009

Retalhos de luz que nos levam, a saber, ser só. Rascunho que leva pra bem longe o vazio, o desejo de não ter. Luz que abre a vontade de tudo ser, tudo ter e querer. Abraça-me tendo e sendo. Quero ter as pessoas que amo perto. Falaria pra elas da inocência do tempo, que ás vezes é bom romper com o mesmo café e com o mesmo coração, na esperança de que ao entrar nessa cafeteria outra vez me ofereçam um coração novo, como brinde. Mas os cafés vem e vão e o mesmo coração, vai ficando. Dia feliz, seria esse o nome dado a este café, apesar de alguns desabafos, sobrariam ás risadas e todo o acúmulo de coisa boa provável, um dia disperso, meio vida invertida, meio vontade de amar.
Vê as pessoas que passam perto de mim, ás vezes me pergunto como é a suas vidas. Quais problemas teem, se estão apaixonados, se bateram de carro, se a vida foi dura com eles - se els encararam com um sorriso ou uma caixa de comprimidos. Se tem filhos, ou se nunca quizeram ter, se procuram a cura da solidão no sexo, nas bebidas, no isolamento, e se são tão humanos quanto eu, tão fracos e ao mesmo tempo tão cheios de si e no fundo tão perdidos quanto a mim.

Não recuse o renascer das luzes,

12:48 PM

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