quarta-feira, 11 de março de 2009

Quero minha forma completa de volta. Chega das metades lá e cá. Quero as palavras da forma mais líquida que puder. Quero apalpar somente as verdades. Quero me encontrar, sem ter que procurar demais. É que seu silêncio me destrói, por dentro. Me faz pensar em mil situações e motivos pra toda gritaria que se faz aqui dentro. É que eu espero demais, eu acho. Quando você me chama de amor, eu espero mais, e suas palavras acabam; engasgam em algum lugar do caminho entre sua vontade e as palavras que (não) diz. É que ter você na minha frente em silêncio me traz aconchego, calmaria. Mas ter seu silêncio estando longe, dói. Porque assim, distante, eu não posso sentir você. E não posso entender você. Isso, incomoda. Sufoca. Prende. Impotente, eu fico. Sem lugar. Inquieta. Hoje, a falta é do teu barulho e a tristeza é pelo teu silêncio.

Tudo termina bem, quando começa bem.
Doze do doze.

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