terça-feira, 30 de junho de 2009

Quando você saiu da minha vida, meus problemas fizeram um nó no juízo. Existe ainda uma vontade de saber como você está. Queria ter lhe dito antes o quanto o seu sorriso me dá vontade de viver e o quanto eu adoro sua voz. Ela combina tanto com você, com teu jeito, tantas vezes, no telefone, eu fechava os olhos e ouvia sua voz gostosa como música. Eu só consigo te querer bem demais e desejar que você fique bem. Quis muito te ligar e lhe dizer todas essas coisas. Tentar fazer com que você entendesse o que eu fiz, o que você fez, p'ra recuperar aquele tempo bom de nós duas. Mas eu respeito sua introspecção, sua escolha, seu momento. Embora eu saiba que não voltará mais, seja ele qual for, para mim parece quase definido e compreendo bastante. Você participou agridocemente da minha vida e me acrescentou coisas que nem uma longa conversa explicaria bem. Será mais uma carta não mandada pessoalmente, mas desejo que meu sentimento chegue a você como um simulacro. Eu sei que palavras são só palavras, mesmo que tenham sentimento, não mudam muito a situação. Mas eu preciso lhe contar como me sinto, porque se eu não o fizer, você nunca irá saber.


Acima de tudo, tenho certo bom humor e tolerância no meu dia-a-dia, não estou triste. É apenas uma sensação re-sentida.

Mais uma volta no calendário,
17:41

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