domingo, 12 de julho de 2009

Página virada, folha em branco, vontade de começar de novo e de novo, mais uma vez. Descobrir-se inteira sem precisar de ninguém, irradiar alegria, contagiar-se, voltar a ser (eu), somente. Vontade de gritar por aí, pelos quatro cantos, espalhar pelo vento, o quão feliz eu posso ser, por me sentir bem, em paz. Comigo. (Re)começo das risadas, das conversas sem pé nem cabeça. Fim da indecisão, da agonia, da falsa esperança. Redescobrir-se sem a falta, sem o vazio, sem a ausência. Numa busca de entender o que era vazio e que agora - é transbordar.
Amigos. Tem sido aquele rosto amigo, pra quem entrego os meus melhores sorrisos, os mais espontâneos e os mais queridos. Os donos dos sorrisos fáceis, que surgem assim, quase que imperceptível. O dono do meu olhar que procura, incansavelmente, pelo simples fato de querer ver e quando vejo, eis que surgem sorrisos de canto dos lábios. E eu não sei, nem quero saber do amanhã,
eu quero esse agora.

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