sexta-feira, 31 de outubro de 2008

19:44 PM Carta ao medo

Oi medo, Por incrível que possa parecer, resolvi escrever pra ti. Mas por que será? Então, digamos que cansei de ser incomodada por você. É, muito inconveniente sua presença. Chega sem avisar, sem ser esperado. Isso cansa sabia? Ah, não sabia? Pois fique sabendo agora. Cansei de palpitações em horas indesejadas, suor frio, respiração ofegante. Insegurança. Tudo isso é culpa sua, pode ter certeza. Não quero isso para mim, não quero mesmo, e nem pense em me perturbar que não estou nem um pouco disposta a aceitar seus insultos. Não to a fim, será que é tão difícil entender isso? Creio que não seja. Quase sempre você me importuna: Quando vou deitar e apago a luz, você faz questão de dizer: Oi, estou aqui. - Se vou fazer prova e não estudei tanto, lá está você. É, mas convenhamos, que às vezes você me livra de algumas situações não muito agradáveis. mas são excessões!. Ah. Você faz questão de me deixar insegura: Na hora de ser aceita, na hora de conversar, na hora de acreditar e confiar em alguém! Cara, se toca, por favor. Não quero nem preciso de você perto de mim. Acredito que não necessite de despedidas, agora sinta na pele o seu próprio veneno. Para terminar só te peço uma coisa:
Durma, medo meu!

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